No princípio criou Deus o céu e a terra … e Mark criou o Facebook para as pessoas conectarem-se com amigos e partilharem os melhores momentos da sua vida.
Foi nesta fase que vivia-se de likes orgânicos, crescimentos exponenciais e viralizar era bem fácil. Todos éramos amigos e falávamos de tu para tu e não existia influencer ou classe social digital.
Quando a cidade digital azul ficou populosa, iniciaram os Ads, surgiram as Fan Pages, Influencers, as marcas ganharam mais poder e nós ficamos a servir como mercadoria de Likes e Views para estas. Algumas pessoas mudaram-se dessa cidade e foram para outras verdes, amarelas e castanhas, que depois foram compradas pela cidade azul.
Nossos dados foram capturados e usados para entregar melhor “experiência” de conteúdo. Até que o escândalo de dados Cambridge Analytica surgiu e colocou alguma ordem.
Timidamente voltamos ao passado, as pessoas tem mais poder que as marcas no digital, e apostar nelas e não na máquina criada pela Inteligência Artificial do Facebook pode ser um caminho para se ser relevante.
No entanto é difícil, pois, vivemos momentos de extremos nas redes sociais, e como diz Heráclito: O homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem.