Dá para melhorar a Monalisa

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Partindo do princípio de que o processo criativo é uma jornada e não um destino. Há espaço para melhorar a maravilhosa obra Monalisa. 

A questão é: a quem interessa melhorar Monalisa … creio que Da Vinci hoje diria: há muita coisa que ia melhorar ou mudar (como proprietário) … mas nós a audiência temos essa sensação, nos interessa ter outra versão da Monalisa? 

Vejo assim o processo criativo, uma dança que há um dado momento tem que parar para dar vida a obra que a audiência quer apreciar, mesmo quando o autor ainda tem algo por melhorar. 

O futuro é definitivamente um bom lugar para melhorar as coisas, nesse caso a Monalisa pode ser sempre melhorada no futuro através de uma outra obra, essa é a minha crença sobre melhorar criativamente.

O preço da evolução

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Queria eu que não tivesse um preço .. mas se não tivesse seria uma evolução? Talvez Darwin saiba responder melhor.

Nos últimos dois meses tenho observado os factores que influenciam a nossa evolução e chego a conclusão (óbvia) de que nenhuma evolução é gratuita e muito menos natural, é preciso um impulso e preço para chegar-se a outro estágio.

A evolução é desconfortável, gera dúvidas, é cansativa e por vezes é preciso permitir-se perder ou não avançar no meio dela … mas no fim do dia vale a pena pagar o preço.

A industrialização da felicidade

No início era uma produto/serviço gratuito e espontâneo … não era uma meta e nem tinha promoção … cada um encontrava-o de maneira que podia e queria. Posso até dizer que as vezes aparecia do nada … o resultado era uma satisfação inexplicável.

Mas quem é um pouco da muito tempo, sabe que a chegada da Dona Internet digitalizou muita coisa, e no caso da felicidade ela industrializou … a internet fez e tenta fazer da felicidade um Commodity, as consequências disso são óbvias e “hoje normais” e não é algo invisível! se saíres de casa ao mar para apreciar a vista e ouvir as ondas, verás que antes de chegares ao mar já tem um monte de Thumbnails, Stories e Reels a empacotarem a felicidade com: Segredos para ser uma pessoa feliz ou 5 passos para ter autocontrole emocional .. e por ai vai. Muitas vezes carregamos esses pacotes antes de chegar ao mar e vamos nos habituando a não ouvir as ondas, a não ver as gaivotas, a não pisar a areia e a não sentir o sol e nem perceber a linha do horizonte …

Este é um mercado que não para de crescer … uma certeza que tenho é que as ondas do mar não podem ser empacotadas.

Viajar para contemplar e não para escapar

Definitivamente o ser humano vive em círculos, tentando agarrar-se a cabos de felicidade intermináveis. É por isso que viajar traz uma sensação de paz, alegria e liberdade.

Viajar não devia ser para escapar, não deve ser o único momento que sentimos boas energias, viajar deve ser para contemplar, olhar numa outra perspectiva o mesmo, coleccionar novas imagens, sons, sabores e objectos.

Viajar é para contemplar.