Na verdade não é em Changana, mas em qualquer outra língua local.
Toda a comunicação que pretende ser compreendida pelo receptor comum, deve ater-se ao clichê do Meio, Mensagem e Formato. Esta abordagem torna-se uma obrigação quando procuramos comunicar com uma comunidade mais oral como a nossa.
Não é de hoje que vemos uma busca incessante pelo sabor e toque “Local” nas comunicações, que até ignora-se completamente a audiência. Um exemplo disso, são as mensagens (longas) escritas em língua local em meios que deviam levar mensagens universais, Por Ex: Um sinal que diz: não deitar o lixo na praia ou no chão no lugar de: “Makweru unga txukumeti a nsila a hansi ou a lwandle, txela ka bhakiti”. (Escrevi como falo*)
Acredito pouco que o idioma local é actualmente a melhor solução para materiais de comunicação que vão para todos os públicos, numa comunidade que cria relações de proximidade pela voz e imagem. Não é a toa que a Bíblia é mais baixada que Mhala Mhala.
Escrever em língua local, mensagens que deviam ser em linguagem universal é o que chamo de: Escrever em Changana para o Inglês ver.
Khanimambo!