O influencer é o palco e não o produto

Diariamente marcas procuram “Influencers” para representar seus produtos e serviços. Dentre vários critérios para definir o melhor influencer, as marcas apostam mais na popularidade (que muitas vezes não é poder de influenciar “engajamento”), mas sim a capacidade de expor o produto ou serviço (alcance).
 
 
Algo que tenho percebido, é que as marcas raramente definem a coreografia entre o influencer e o produto, o que muitas vezes acaba tornando o produto um palco para o influencer actuar e brilhar, pois o influencer já vem com ansiedade de popularizar-se e o produto fica para o segundo plano na mensagem.
 
 
O resultado desta ausência de coreografia, é visível nos comentários do Branded/Sponsored Content que o influencer cria, o que temos visto são aplausos ao influencer e não ao produto, marca ou ao universo verbal/visual do produto.
 
O Influencer é o palco e não o produto. O produto é que deve brilhar.

O digital precisa de desautomatização

A automatização de processos de produção e gestão de conteúdos para o digital, permitiu que profissionais desta área tivessem menos trabalho e muito tempo poupado. Os sistemas de gestão de conteúdos permitem desde a criação de textos, peças gráficas, agendamentos para publicação automática e relatórios diversos.

No entanto esta automatização (cheia de vantagens) fez com que o conteúdo e os canais fossem abordados de forma padronizada, o que impede-nos de explorar uma conexão com o público de uma determinada rede social de forma específica e envolvente (A generalização impede-nos de ver detalhes).

Quando fazemos a criação e gestão de forma manual é perceptível o quão cada rede tem seu tom e aura, quando nos conectamos a este tom conseguimos oferecer um conteúdo melhor. Estes elementos só são possíveis perceber estando dentro da rede e deixando de abordar a mesma como igual as outras (automatização).